quinta-feira, 28 de maio de 2009

Políticas Públicas, Terceira Idade e algum trabalho pela frente...

Pois bem! Acabo de reler o plano de trabalho, naquela esperança romântica de que um gênio inspirador me cedesse a sua graça, brindando-me com alguma obra plena e completa. Deu certo! E nem precisei de orações, oferendas, sacrifícios e outras asceses afins. Já estava tudo lá. Lia o texto - ao lado do gênio, palpiteiro que só! - e ele ia me apontando as coisas: "isto tu já fizeste... isto em parte... isto não... isto, deveras, só com os outros..." e delineei, com minhas curtas idéias, uma nova trajetória que, caso não seja tão penosa quanto imagino, será longa o suficiente para me render algumas histórias. Vou recortar e colar, aqui, os imperativos do Plano de Trabalho a mim concedido, e fiarei comentários a respeito. Faço-o, pois acho justo os senhores palpitarem em minha poesia e no sentido que ela está tomando...
Agosto, setembro e outubro de 2008.
Realizar levantamento bibliográfico relacionado à história das biopolíticas no mundo moderno;
Analisar biopolíticas atuais voltadas para os idosos no país, no que tange a produção de saúde e de atividade;
Ler e fichar o material bibliográfico recolhido;
Participar das reuniões semanais do grupo de pesquisa;
Participar duas vezes por mês de atividades junto ao grupo de terceira idade;
Produção de diário de campo em relação à participação no grupo;
Participação no seminário de metodologia da pesquisa.
A bibliografia por mim tratada sobre biopolíticas, embora rica em nutrientes [O Nascimento da Medicina Social e Governamentalidade, do Foucaul, e o texto sobre ascese, do Ortega...] carece de quantidades. Como textos outros, pretendo resenhar O Combate da Castidade, O Uso dos Prazeres e as Técnicas de Si e A Tecnologia Política dos Indivíduos, três textos do Foucault que me foram repassados por Kleber, naquela distribuição tresloucada de apostilas, além de A Memória no Outono, um artigo que articula memória e idosos. Sobre as nossas reuniões semanais, as realizamos a contento. A meu contento, ao menos! A aproximação com o grupo de idosos foi frutífera, frutos semanais, ao contrário das quinzenas inicialmente planejadas. Sobre o diário de campo, então, nem discorrerei! Só ficamos em falta, neste trimestre, quanto ao seminário de metodologia.
Novembro, dezembro (2008) e janeiro (2009).
Produzir do relatório semestral a ser encaminhado ao Pibic;
Participar das reuniões semanais do grupo de pesquisa;
Participar duas vezes por mês de atividades junto ao grupo de terceira idade;
Produção de diário de campo em relação à participação no grupo;
Registro de imagens de cenas dos espaços observados;
Atividade de leitura e produção de textos;
Todas as metas foram realizadas a contento, a exceção do registro de imagens (que podemos sanar com os vídeos e fotografias mil do Marcos Monteiro) e da atividade de leitura (que julguei fraca e indolente; por minha parte, mesmo... Mas tentarei remediar minha estultícia com o material acima citado).
Fevereiro, março e abril de 2009.
Participar das reuniões semanais do grupo de pesquisa;
Iniciar processo de análise dos registros feitos durante o trabalho com o grupo;
Participar duas vezes por mês de atividades junto ao grupo de terceira idade;
Produção de dinâmicas para o grupo de terceira idade;
Atividade de leitura e produção de textos.
Enfim... Ainda não iniciamos as analíticas e demais hermenêuticas. E - confesso! - nem sei como proceder! Quanto aos nossos movimentos no Lyons, não lembro de nenhum dispositivo nosso conscientemente inserido no grupo, a não ser aquela fracassada [aspeiem até dizer chega] tentativa de sarau. Leitura já foi comentado, agora quanto à produção de textos... Atualizou-se, em minha memória, o lance dos artigos. Confesso que a história e a História da ascese me seduz, e muito...

Maio, junho e julho de 2009.
Produção de relatório final;
Articulação desse plano de trabalho, com os demais planos envolvidos nessa atividade de pesquisa, para efeito de produção do relatório final;
Produção de trabalhos acadêmicos que possam ampliar a discussão sobre os impactos das
políticas públicas voltadas para a população idosa.

Trabalho, trabalho e trabalho! Vamos nessa, então! Sem mais...

Um comentário:

Kleber disse...

Oi Thiago, cheguei enfim aqui. Bom, sobre a questão da quantidade de bibliografia, não vejo como um pre-requisito. Fazer muitas leituras é importante, quando isso é uma obrigação ou prazer. No nosso caso é obrigação e prazer. Assim fizemos as leituras que fizemos. Já dá pra articular muitas coisas. Articulação que é também uma questão sua, referente ao plano do 3o trimestre. Pois bem, analisar é ver como estivemos com quem estivemos. Como estivemos entre a gente e no que isso deu. Como estivemos com o Marcus e no que isso deu? Como estivemos com os velhos e no que isso deu? É tentar perceber o que já se desdobra em nossa percepção. Penso que isso serve a nós todos; nos dois trabalhos pibic. Acho que é isso. É?