sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

À você,
uma carta... isso fora proposto nas últimas aulas daquele grupo de estudo.
Você deve ter experimentado a expectativa de aguardar chegar uma carta em sua casa e ao chegar logo quis abrir e a curiosidade lhe tomou, não?? E agora seguras estas folhas e seus olhos deslizam de um lado para o outro, captando informações... e ainda na curiosidade de saber do que se trata, o que esses escritos falam e até mesmo quem os fez...
Deves arriscar palpites sobre seu autor, não?
Sim, sobre o grupo, os encontros acontecem uma vez por semana e em conjunto com os estudos feitos em casa, se constrói diálogos, indagações, proposições, achismos, discussões... e talvez mais importante: era proposto um borbulhar de pensamentos e ainda que não expostos, surgiam idéias e quando colocados à discussão, vozes eram atentamente ouvidas e logo novas idéias e aí o desencadear das discussões.
Michel Foucault, considerável e sábio, é a linha de estudos e pensamentos. As vezes assuntos ou expressões eram tão exploradas que parecia transcender o entendimento; tentava-se expor e chegar a um entendimento e cada vez mais estreitando o que se tratava; cada um com suas limitações e expansões, mas a nenhum outro fora dada sensibilidade tal como a de Eder, que ao ler “A escrita de si” (se não me falha a memória), enorme sentimento lhe tomou e lágrimas rolaram do seu rosto...
Talvez tenha me debruçado um tanto considerável sobre o grupo, se que não o suficiente, mas o sucinto para simples conhecimento sobre o mesmo, esta era a intenção.
Enfim, tantas coisas poderiam ser escritas a você leitor, mas encerro tais escritos com o que fora dito/escrito pois já não penso no que pode aqui ser registrado, restando somente a esperança do acontecimento de coisas boas e te desejando muitos momentos, já que penso, a felicidade não é plena e constante.
Grande abraço
Aracaju, novembro de 2010

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