O narrador vence a distância no espaço e volta para contar suas aventuras num cantinho do mundo de onde suas peripécias têm significados:
Quando no mundo é mocidade,
verde a árvore, moça a natureza;
e cada ganso te parece um cisne;
e cada rapariga um princesa;
Venham minhas esporas, meu cavalo!
Vou correr mundo em busca da alegria!
O sangue moço quer correr, ardente,
e cada criatura quer seu dia...
Nas frias tardes da velhice, quando
é parda toda árvore que vive;
em que todo desporto é já cansaço,
e toda a roda corre na declive;
Oh! Volta, à casa, busca o teu cantinho,
vai, mesmo assim, cansado e sem beleza:
lá acharás o rosto que adoravas
quando era jovem toda a natureza.
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